Hugleice da Silva, morador em Rondonópolis (MT), acabou preso na noite de quinta-feira (22/11) em Dourados. Contra ele havia mandado de prisão expedido pela 1ª Vara da Família e Sucessões da cidade mato-grossense por tentativa de feminicídio contra a mulher, Mayara Bianca Barbosa Rodrigues, 29, no domingo (18/11).
O rapaz também é réu no processo que investiga aborto que terminou em morte há sete anos, em Sidrolândia. A vítima é a irmã de Mayara, Marielly Barbosa Rodrigues, na época com 19 anos.
De acordo com as informações apuradas pelo Dourados News, Hugleice teria encontrado mensagens no aparelho de telefone celular da mulher e, enciumado, a amarrou e esfaqueou em vários locais, fugindo em seguida.
A vítima conseguiu se soltar e pedir por socorro e desde a data, continua internada em hospital de Rondonópolis.
Após o fato, o autor dos golpes fugiu e por volta de 18h30 de ontem, acabou preso pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), na BR-163, em Dourados. Ele estava a bordo de um Fiat Pálio no momento da abordagem por parte dos agentes.
O suspeito foi levado ao 1º Distrito Policial e permanece preso.
Caso Marielly
Hugleice manteve por muito tempo um relacionamento amoroso com Marielly, mesmo casado com Mayara. Em maio de 2011, a amante relatou que estava grávida dele, fazendo com que o rapaz contratasse o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes para realizar o aborto.
De acordo com o Campo Grande News, no dia 21 de maio, a jovem saiu de casa, no Jardim Petrópolis, dizendo que iria resolver um problema e não foi mais vista.
O corpo de Marielly foi encontrado no dia 11 de junho em um canavial na cidade de Sidrolândia.
Ainda conforme o site, à polícia, Hugleice disse ter combinado pagamento de R$ 1 mil ao enfermeiro pelo aborto e a levou até a casa dele. Pouco tempo depois, Jodimar avisou que o aborto teria dado errado e que a jovem havia morrido.
Os dois então colocaram o corpo na caminhonete de Hugleice e o esconderam em um canavial.
Ambos foram indiciados por aborto e ocultação de cadáver. Os dois chegaram a ficar na cadeia, mas conseguiram na Justiça o direito de responder em liberdade.