Os motoristas de ônibus voltaram a trabalhar, por volta das 7h30 desta sexta-feira (14), após horas de paralisação contra a Reforma da Previdência em Campo Grande. Por ordem do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), os ônibus não saíram das garagens e muitos usuários precisaram recorrer aos carros de aplicativos no início da manhã.
João Rezende, diretor do Consórcio Guaicurus, esteve na garagem da Viação São Francisco para conversar com Demétrio Ferreira Freitas, presidente do STTCU. Rezende classificou a paralisação como “desrespeitosa e bruta” e afirmou não ter justificativa suficiente para parar toda a cidade por causa do protesto.
“O presidente suspendeu o movimento de paralisação. Até as grandes capitais como São Paulo o protesto durou esse tempo, acredito que por bom senso ou por uma ordem superior”, pontuou.
Representantes do Sindicato foram até as garagens, durante a madrugada, para impedir que os coletivos entrassem em circulação.
A paralisação fazia parte da adesão à greve geral contra a Reforma da Previdência organizada por centrais sindicais e estudantis em todo o país.