Dois estudantes foram feridos por arma de fogo e golpe de facão em um ataque a uma escola da zona rural de Caraí, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Uma das vítimas levou um tiro no pescoço e outra foi atingida no braço com o facão. Ambas as vítimas foram levadas ao hospital da cidade.
Ataque parecido marcou o país no dia 13 de março deste ano. O massacre ocorreu na Escola Estadual Raul Brasil, na cidade de Suzano, São Paulo. Os assassinos, um adolescente de 17 e 25 anos mataram sete pessoas- cinco alunos e duas funcionárias.
Antes disso, um deles baleou e matou o próprio tio, em uma loja de automóveis. Depois que foram encurralados pela polícia, que segundo investigações, um dos assassinos matou o comparsa e, em seguida, se suicidou.
No ataque em Minas Gerais, ambos os feridos foram levados para o hospital da cidade vizinha de Padre Paraíso. O agressor, um menor de 17 anos, foi apreendido.
De acordo com o tenente-coronel Fábio Marinho, do 19° Batalhão da PM, em Teófilo Otoni, responsável pelo policiamento em Caraí, o adolescente pulou o muro da Escola Estadual Orlando Tavares, no distrito de Ponto do Marambaia, armado com uma garrucha, um facão e uma réplica de arma de fogo e tentou invadir uma sala do primeiro ano do Ensino Médio.
Ainda segundo o tenente-coronel, a intenção do adolescente era tirar satisfações com duas garotas que teriam lhe negado relacionamento.
Ao se aproximar da porta da sala, a professora e um aluno fecharam a porta. O invasor então disparou. O tiro atravessou a porta e acertou o pescoço do aluno.
Na saída, ainda segundo a PM, o adolescente desferiu golpe de facão contra um aluno da escola que estava no pátio e não tinha qualquer envolvimento com a situação.
O tenente-coronel informou que a participação de outro adolescente no ataque é investigado. As apurações envolvem ainda o acesso do menor à garrucha, que seria de seu pai.
*Com informações do Estadão Conteúdo