Advogada morre ao ser atingida por tiro de fuzil no Rio de Janeiro

Foi sepultado nesse domingo (30/4) o corpo da advogada Helen Bitencourt Perrone, 52 anos, no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela foi morta com um tiro de fuzil nas costas, durante uma perseguição de policiais a bandidos na Avenida Brasil.

Helen voltava de uma festa quando foi atingida dentro do carro, com o marido, a filha, dois amigos e a cuidadora de um deles. A mulher chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital Municipal Pedro II, mas não resistiu e morreu no sábado (29/4).

“Um carro passando em velocidade, o carro da polícia atrás efetuando mais um monte de disparos, só que, infelizmente, tiro de fuzil, que, confirmado pelo pessoal de lá, destruiu ela inteira e não teve o que fazer. Uma pessoa especial, que vai deixar muita saudade”, lamentou o marido da vítima, Bruno Perrone, ao portal G1.

De acordo com familiares, o tiro atingiu pâncreas, estômago e quatro artérias da vítima.

Perseguição

Helen foi morta quando policiais militares do Batalhão Especial de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) iniciaram uma perseguição contra criminosos que haviam roubado um veículo. Segundo a dona do carro, os assaltantes seguiam no sentido Rio-Santos.

Após uma tentativa de abordagem, os criminosos efetuaram disparos contra os policiais, que revidaram. Após o cessar dos disparos, os criminosos se envolveram em um acidente de trânsito e fugiram acessando uma área de mata.

O veículo foi abandonado e, dentro dele, foram encontrados uma pistola, dois carregadores, um porta-carregador, um relógio, um telefone celular, uma carteira e cartões de banco.

Depois de encontrarem o carro, os policiais do BPVE foram informados que uma mulher, identificada como Helen Bitencourt Perrone, havia sido baleada e deu entrada no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O caso é investigado pela 165ª DP (Mangaratiba). O Comando do BPVE informou que instaurou procedimento apuratório para analisar os fatos.
Fonte: Metrópoles