Catraca de ônibus volta a dar problema e passageiros sofrem com descaso

Um dos novos ônibus que realizam o transporte coletivo de Campo Grande, deixou os usuários na mão novamente.

A catraca do veículo de prefixo 3850, que fazia a linha 082 – Terminal Aero Rancho/Shopping parou de funcionar durante o trajeto e atrasou a viagem.

O ônibus saiu do Terminal Bandeirantes e seguia trajeto sentido Shopping Campo Grande, mas a catraca começou a dar problemas e por diversas vezes, o motorista teve que parar a viagem, desligar o ônibus e ligar, mas não obteve sucesso para fazer com que a catraca voltasse a funcionar.

“A passagem está cara e o transporte público está deixando na mão”, foi um relato descrito por uma das pessoas que estavam fazendo o uso da linha.

O ônibus ficou estacionado no Peg Fácil da avenida Afonso Pena e o motorista ligou na Viação Jaguar Transportes Urbano para solicitar um novo ônibus na linha e evitar atrasos, além de esperar pelo reboque.

Da mesma forma, o veículo estaria atrapalhando o trânsito que geralmente, é intenso no horário de almoço.

Vistoria

Empresa contratada pela prefeitura no ano passado para fazer inspeção veicular nos ônibus já reprovou 35% dos veículos do Consórcio.

Segundo a Agereg, entre os problemas que levam à reprovação estão adesivagem incorreta, problema no limpador de para-brisas até desgaste em itens do motor.

Quando há a reprovação do veículo, o Consórcio precisa retirar de circulação imediatamente o ônibus e repor o veículo com um dos que fazem parte da frota reserva.

Queda de braço

O prazo para troca de 48 ônibus com idade vencida termina nesta quinta-feira (16). De acordo com a Agereg, até o momento não há expectativa de que a renovação dos carros seja feita pelo consórcio.

Se não houve a compra de novos ônibus até esta quinta, a prefeitura aplicará multa no valor de R$ 2,9 milhões.

A multa já anunciada pela prefeitura no início do mês, inclusive, foi um dos motivos que levou o Consórcio a judicializar o pedido de perícia.

multa já anunciada pela prefeitura no início do mês, inclusive, foi um dos motivos que levou o Consórcio a judicializar o pedido de perícia.

A Prefeitura de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus não entraram em acordo em relação ao reajuste da tarifa do transporte coletivo da Capital e a decisão sobre aumento do vale transporte ficará nas mãos da Justiça.

Segundo o município, o consórcio de quatro empresas que exploram o transporte não apresentou argumentos que justificassem um reajuste. Em contrapartida, as empresas pedem indenização de R$ 76,8 milhões.