Indígena que estaria morta liga para família e revela engano na identificação de corpo

Um caso inusitado chamou a atenção do setor policial em Dourados nesta semana.

Uma mulher dada como morta ligou para a família na hora do velório e revelou engano na identificação de corpo da defunta.

Segundo apurado, no dia 19, às 22h, uma mulher foi encontrada ferida com sinais de espancamento na Rua Coronel Ponciano, próximo à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados. 

Ela foi levada ao pronto-socorro e por conta da gravidade dos ferimentos, precisou ser transferida ao Hospital da Vida.

Mesmo com todo atendimento médico, no dia seguinte ela acabou morrendo e levada ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Dourados. A vítima não possuía identificação.

No mesmo período, uma família na Aldeia Bororó buscava informações sobre uma parente desaparecida.

A irmã da mulher então foi ao instituto e teria reconhecido o corpo como o de Rosicleia da Silva Liandres. 

Assim, foi dado processo para liberação do corpo a fim de realizar o velório, que durou de sábado até ontem (28), pois alguns familiares ainda não haviam chegado a Dourados. 

O surpreendente é que, enquanto a mulher era velada na segunda-feira, a Rosicleia telefonou para a irmã informando que estaria em uma fazenda e que por problemas no local, havia tido que atrasar o retorno para casa. 

A irmã ainda revelou que a indígena estaria sendo velada, mas Rosicléia deixou claro que estaria viva e que teria ocorrido um engano na identificação do corpo. 

Encerrado o velório, o corpo da mulher retornou ao Imol e após exames periciais acabou então identificada como Cristina de Oliveira, 48, também moradora na reserva.