O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (30/7), o Dia Nacional do Funk a ser comemorado, anualmente, no dia 12 de julho.
No Instagram, Lula afirmou que o funk “é muito mais do que um gênero musical”, chamando o estilo de “voz”, “identidade” e “resistência”.
“Reconhecimento mais que merecido para uma cultura que nasceu nas periferias e conquistou o Brasil e o mundo. Hoje, ganhamos medalha com nossas ginastas em Paris e o funk estava presente! O funk é muito mais do que um gênero musical; é uma plataforma de transformação social que dá visibilidade às realidades e talentos dessas comunidades. O funk é voz, é identidade, é resistência!”, diz a publicação.
Segundo Padilha, hoje ministro das Relações Institucionais, à época deputado federal propositor do projeto, a sanção é o “reconhecimento do Estado brasileiro por essa iniciativa cultural que gera muita valorização e emprego para a juventude”.
História antes do Dia Nacional do Funk
O funk brasileiro é um gênero musical que surgiu no final da década de 1980 e início dos anos 1990, no Rio de Janeiro. Inspirado pelo funk americano, o estilo foi adaptado às realidades das comunidades cariocas, ganhando uma identidade própria e se tornando uma expressão cultural poderosa.
O ritmo acelerado, os beats eletrônicos e as letras que falam sobre a vida nas periferias são características marcantes do funk brasileiro.
Inicialmente, o gênero foi marginalizado e associado a questões de violência e criminalidade, mas, ao longo dos anos, o funk ganhou popularidade e respeito, conquistando espaço na mídia e na cultura pop do país.
Artistas como MC Marcinho, Cidinho & Doca e Claudinho & Buchecha foram alguns dos pioneiros que ajudaram a popularizar o funk nos anos 1990.
Fonte: Metrópoles