Palmeiras vence com jogo “cínico”; Grêmio paga por meio-campo sem dinâmica

Não foi um grande jogo em Porto Alegre. Mesmo sem o gol “qualificado”, dificilmente alguém se arriscaria na ida da final da Copa do Brasil. Tem sido a regra das decisões nos últimos tempos.

O Palmeiras cumpriu melhor o seu plano de jogo. Circulação de bola no próprio campo com paciência, em uma lentidão proposital, até encontrar os espaços para o quarteto ofensivo que tinha Wesley como novidade, pela esquerda, invertendo o lado de Rony. Ainda Luiz Adriano no pivô.

E Raphael Veiga, que foi o grande destaque do time paulista. Deitando e rolando às costas de Maicon e Matheus Henrique, os volantes gremistas. Com direito a lindo passe para Luiz Adriano chutar por cima e a bela caneta em Paulo Miranda, depois servindo Rony, que também desperdiçou. Já Gustavo Gómez aproveitou bem a assistência do meia em cobrança de escanteio.

Abel Ferreira, assim como Jorge Jesus, soube explorar as falhas da marcação individual do time gaúcho nas bolas paradas. A mesma lógica: se o homem que é marcado, basta posicioná-los como melhor convém a quem ataca e jogar a bola em um espaço vazio que qualquer deslocamento rápido desarticula o sistema. O zagueiro paraguaio.