A deputada federal de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (DEM), é uma das cotadas para ser vice do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à Presidência da República. Ela poderia ser a indicação do DEM, que faz parte do chamado “Centrão”, que é um grupo de partidos que se uniram no Congresso Nacional, para ter mais força política.
A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo, que ainda explicou que o nome de Tereza ganhou força por ela ser presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, além de agradar por se encaixar no perfil, pretendido pela chapa tucana.
O grupo teria preferência pela escolha de uma mulher, tanto que além de Tereza Cristina, também estão cotadas a senadora Ana Amélia (PP-RS), além da vice-governadora do Piauí, Margarete de Castro Coelho (PP). De acordo com a coluna do Estadão, os integrantes do Centrão estariam reunidos justamente para debater este tema em Brasília.
A deputada sul-mato-grossense passou por uma repercussão nacional, no mês passado, quando presidiu a comissão, que aprovou o projeto que flexibiliza as regras para o uso de agrotóxico no Brasil. Muito elogiada pela bancada ruralista, chegou a receber o apelido de “musa do veneno”, depois que foi divulgado um jantar em Brasília.
Escolha – Seu nome entrou no páreo, depois que o “Centrão” oficializou o apoio a Geraldo Alckmin (PSDB), e ficou com a missão de indicar o vice na chapa tucana. Este grupo político é formado pelo DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade. O presidente da Câmara Federal, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), inclusive retirou seu nome da disputa presidencial.
O grupo chegou a apontar uma possível aliança com Ciro Gomes (PDT), mas na última semana preferiu formar aliança com Alckmin. De acordo com o Estadão, Alckmin disse não ter pressa para definir o vice da sua chapa, já que tem até o dia 4 de agosto, data da convenção nacional tucana, para divulgar sua escolha.
Ele ponderou que é importante que este vice seja um candidato “conciliador”, rejeitando os quadros políticos descritos como “extremistas” ou “populistas”. Entramos em contato com a deputada Tereza Cristina, mas até o fechamento da matéria não obtivemos retorno.
Fonte: Leonardo Rocha