Com o objetivo de acabar com os barracões locados para a guarda de processos antigos, a Presidência do Tribunal de Justiça e a Corregedoria-Geral de Justiça, por meio do Departamento de Pesquisa e Documentação da Secretaria Judiciária, darão início na próxima segunda-feira, dia 16 de agosto, ao projeto de acabar com os processos físicos já julgados e sem relevância histórica. Muitos processos serão digitalizados e a parte física descartada. Os processos tidos como históricos serão preservados para a memória do Poder Judiciário.
A previsão é que esse trabalho perdure por cinco anos, com o descarte de mais de 6 milhões de páginas, a começar pelas comarcas do interior, para, numa segunda etapa, atingir os processos da Capital. São mais de 150 mil caixas de processos que serão objeto de análise para digitalização e descarte.
Segundo o presidente do Tribunal, Des. Carlos Eduardo Contar, e o Corregedor-Geral de Justiça, Des. Luiz Tadeu Barbosa Silva, esse ambicioso projeto trará, em curto espaço de tempo, economia para os cofres públicos, principalmente com a extinção dos contratos de locação de barracões para a guarda desses processos. Os desembargadores ressaltaram que esse projeto é inédito no Estado e provavelmente servirá de modelo para outros tribunais.
Com a digitalização, esses processos continuarão a ser acessados, mas da forma que a informatização e a moderna tecnologia recomendam.
Autor da notícia: Secretaria de Comunicação – imprensa@tjms.jus.br