Crianças ligam para a polícia após presenciar padrasto tentar matar sua mãe esfaqueada

Durante a madrugada desta terça-feira (31), em Campo Grande, policiais foram chamados até o bairro Jardim Canguru depois de um homem tentar matar a namorada de 31 anos. O caso foi registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Na delegacia, ela contou que estava em casa junto do namorado e dos filhos de 8 e 9 anos, quando começo uma discussão após a meia-noite desta terça (31). Ela havia curtido em uma rede social a foto de um amigo e o companheiro terá ficado com ciúmes.

O homem passou a agredi-la, enforca-la. Em seguida, o autor teria ido até a cozinha onde de posse de uma faca foi em direção a mulher dizendo que iria matá-la. Um dos filhos da vítima ligou para a polícia. Com medo, o autor fugiu e não foi localizado.

A vítima contou que o casal estava junto há quatro meses. Ela pediu por medidas protetivas na delegacia.

Como pedir ajuda

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.

Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.

Fonte: Midiamax