O governador e candidato à reeleição Reinaldo Azambuja (PSDB), disse em coletiva na tarde desta segunda-feira (8/10), na sede do partido em Campo Grande, que já mantém conversas com lideranças para ampliar as alianças nesse segundo turno. No primeiro, o atual chefe do Executivo contou com o apoio de 11 siglas.
Azambuja também anunciou que os tucanos em Mato Grosso do Sul apoiarão a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República contra o petista Fernando Haddad.
“Estamos conversando com vários partidos e lideranças. Tenho certeza que vamos ampliar esse número de aliados que estão conosco (…) sempre dissemos que tínhamos dois candidatos, o Geraldo [Alckmin (PSDB)] e o Bolsonaro. Não sei qual será a decisão do PSDB nacional, mas a nível local já decidimos, até porque o PSL caminhou conosco nesse 1º turno”, relatou.
O governador disse que além da busca por alianças em Mato Grosso do Sul, o momento é de debater propostas com o rival Odilon de Oliveira (PDT).
Sobre o segundo turno no Estado, Reinaldo lembrou que a polarização entre as candidaturas dele e do pedetista se mostrava desde as primeiras pesquisas, porém, o que chamou a atenção foi o crescimento na reta final de outros postulantes ao cargo, como Júnior Mochi (MDB) e Humberto Amaducci (PT).
“A tendência era de uma polarização entre a nossa candidatura e a do Odilon, não mudou muito. O que houve no final foi o crescimento da candidatura do PT e um pequeno crescimento do MDB. Essa foi a novidade e esses crescimentos levaram à eleição em dois turnos”, afirmou o governador de MS.
Ataques
Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a falar sobre a política de ataques que sofreu ao longo do primeiro turno das eleições, a qual chamou de tentativa de denegrir a sua imagem diante da opinião pública.
“Vocês acompanharam a eleição, foi marcada por denuncismo, ataques brutais, operações tentando denegrir a imagem. Dissemos que a verdade iria prevalecer e o número das urnas mostram isso”, contou.
No primeiro turno, Azambuja venceu as eleições com 576.993 votos, superando o adversário na outra etapa do pleito, que somou 408.969.
Campanha
Questionado sobre o foco de sua campanha nessas próximas semanas antes da eleição que definirá o próximo governador sul-mato-grossense, Reinaldo afirmou o desejo de visitar municípios onde não conseguiu marcar presença durante o turno e manter a vigilância nos centros maiores.
“Vamos visitar alguns municípios que não conseguimos chegar nesse primeiro turno e manter a vigilância nos grandes centros regionais com nossa base política. A marca do nosso governo é de responsabilidade, que não deixou o Estado quebrar e também da municipalização, estivemos presentes nos 79 municípios durante esses quase quatro anos”, finalizou.