Alan Guedes entende de forma equivocada o significado de vagabundo e processa cidadão

O prefeito Alan Guedes (PP) em abril de 2021, no período da pandemia, com a adoção de medidas restritivas pouco louváveis, recebeu crítica com maus olhos, e decidiu processar um cidadão que estava preocupado com seu emprego, e questionava o dele. A audiência de conciliação está marcada para próxima segunda-feira (27).

Vagabundo oriundo do latim, “vagabundus”

Significa, aquele que não tem ocupação ou que não faz nada, desocupado, ocioso, tunante, vadio.

Nenhuma prova de ser vagabundo

Inconformado pela atribuição de “vagabundo”, o prefeito decidiu lavar sua honra, representando criminalmente o cidadão. De acordo com os autos, lhe chamou de vagabundo “sem nenhuma prova e totalmente descabida as alegações”.

Por outros olhos

Embora, em tempo distinto, o processo com natureza em abril de 2021, e os comentários da população em fevereiro deste ano. Para a opinião, a atribuição da palavra vagabundo, faz muito sentido, vejamos, se Alan Guedes é titular de cargo eletivo de prefeito, não trabalha pelo município, não dá conta do recado, não tapa buracos, não cuida da saúde e educação, e ainda fica no samba em Corumbá, aparentemente, o exercício do cargo se encaixa na roupagem do nome. Não no sentido pejorativo, mas no sentido real da palavra, “aquele que nada faz”.

Erro sobre a coisa

Conforme os autos, o prefeito “nunca foi sequer julgado ou processado por algum ato ilícito em toda sua vida pública”. É cristalino, a falha de entendimento do prefeito, e a pureza do cidadão.

Não necessariamente, aquele que não faz nada, precisa responder processo na Justiça.

O comentário do homem simplesmente foi: “será que esse vagabundo não vê que a pessoa vai passar necessidade, muito comerciante vai quebrar” – a crítica é contextualizada, atribui nome ao momento,  era transpassado a pandemia, e o prefeito estabelecia medidas restritivas de aglomeração e limitações às atividades econômicas. O cidadão queria trabalhar, e o prefeito não fazia nada.

Advogado, Prefeito, os dois ou nenhum dos dois

Importa ressaltar que publicações “ríspidas” contra figura pública não são crimes contra a honra.Tanto a liberdade de expressão quanto a participação política em uma Democracia representativa somente se fortalecem em um ambiente de total visibilidade e possibilidade de exposição crítica das mais variadas opiniões sobre os governantes.  

Os tribunais entendem que para ser figura pública, tem que ter a casta grossa, para receber ofensas justas e injustas, mesmo que em prejuízo de sua vaidade.

Redação 67News

Foto: Divulgação – Rede Social – Alan Guedes