Prefeitura responde Vereador que nomeação de “Diretora da Agetran”, tratou-se de mero “equívoco”

O polêmico cargo de Diretora na Agência de Trânsito e Transporte de Dourados – Agetran, revelado pelo jornal Dourados Informa e também repercurtido pelo 67News no início do mês de fevereiro de 2023, teve novos desdobramentos.

Quando descobertas as peripécias da Administração, no mesmo dia do escândalo, a exoneração tornou-se irreversível, e o diário oficial foi publicado tarde da noite. Quanto aos esclarecimentos pelo prefeito Alan Guedes (PP) na abertura solene da Câmara Municipal de Dourados, simplesmente não teve.

Com a repercussão nos meios de comunicação, o vereador Márcio Pudim (PSDB), encaminhou requerimento a Secretaria Municipal de Governo (SEGOV), questionando o motivo da exoneração da servidora e qual função a servidora exonerada exercia na Agência de Transporte e Trânsito da Agetran.

Em resposta, a SEGOV, aduziu, “que a servidora estava contemplada para ser nomeada no cargo DGA-3 (Assessor I), cargo que não possui vinculação à Agetran. Desta forma, apta a ser lotada em qualquer departamento da Administração Pública, incluindo a Procuradoria Geral do Município, que detém status de Secretaria. Entretanto, em decorrência de uma incorreção, a nomeação ocorreu em DGA-3 específico da Agetran”.

O Secretário confirma que, “a servidora efetivamente trabalhou na Procuradoria Geral do Município desde a sua nomeação. (…) Pondera-se que após a constatação desse equívovo, foi efetuada a correção da nomeação do cargo e lotação, não causando qualquer espécie de prejuízo ao serviço da Agetran”.

No dia 15 de fevereiro, a Administração transformou (03) cargos de Assessor de Planejamento (DGA-4), cargo de origem da diretora para DGA-3. De acordo com a publicação a transformação daria sem aumento de despesa, aguardamos os desdobramentos. No mesmo dia publicou nova nomeação da servidora.

Quanto a devolutiva, o vereador afirma, “que o nível de resposta trazida pelo poder executivo municipal aos questionamentos de membros da Câmara Municipal, em especial, de quem assumiu um papel de oposição, como é o caso do vereador, é praxe pela Prefeitura, dar respostas vagas, simplistas, o famoso encher linguiça”.

Continua, “as justificativas de mero equívoco na nomeação ou em decorrência de incorreção trazidas como justificativas chegam a ser cômicas, pois anteriormente ao ato da exoneração, isso após as denúncias trazidas pelos sites Dourados Informa e 67news, o prefeito por várias vezes assinou e publicou extratos de contratos nomeando a servidora como Gestora de contratos públicos, como se observa nos contratos 205/2022/DL/PMD; 212/2022/DL/PMD; 305/2022/DL/PMD e até às publicações das  Resoluções para férias concedidas para a servidora que estava lotada na Procuradoria Geral do Município (PGM).  Enfim, quem mente uma vez, vai ter que continuar mentindo para justificar a primeira mentira, e isso tem sido uma prática corriqueira na administração de Alan Guedes”, finaliza o vereador.

 

Redação 67News

Foto: Divulgação – Redes Sociais – Alan Guedes