Os policiais civis, militares, Corpo de Bombeiros, peritos e agentes penitenciários de Mato Grosso do Sul iniciaram às 8h desta sexta-feira (31) um dia de paralisação em reivindicação ao Governo do Estado por demandas salariais. Durante as próximas 24 horas, todos os serviços de investigação, registros de ocorrência e atendimento nas delegacias estarão limitados.
A intenção do movimento é sensibilizar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para o reajuste inflacionário da categoria. Além disso eles querem também a incorporação do abono e cada setor com suas demandas específicas, principalmente em recursos humanos e estruturais.
Segundo os sindicatos que representam cada corporação, a paralisação será realizada como forma de tentar melhorar o diálogo com a gestão estadual, tendo em vista que, conforme repassado ao Dourados News, as tratativas com o governador são sempre direcionadas à terceiros. Os agentes quem trânsito no gabinete executivo para facilitar a viabilidade das medidas reivindicadas.
Eles não descartam a possibilidade de deflagração de greve.
Uma cartilha de orientação foi distribuída pelo Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul), e determina que as ações sejam concentradas apenas nos atendimentos emergenciais, como homicídios ou cumprimento de mandados de prisão. Todos os processos de investigação ou registro de novas apurações estão paralisadas.
As viaturas não devem deixar as delegacias, ressalvo para ocorrência de real relevância. O efetivo nas unidades deve ser mantido em no mínimo 30%.
Enquanto nas unidades policiais o registros de ocorrência segue limitado, nas atuação da Polícia Militar toda e qualquer situação será encaminhada para as delegacia, é a Operação Padrão.
O objetivo é limitar a dinamização dos atendimento e com isso, o patrulhamento nas ruas será prejudicado.