Empresa contratada pela Prefeitura de Dourados, responsável pela exploração do estacionamento rotativo pago, é alvo de reclamações constantes, pela falta de entrega, que na ótica dos usuários, carece de serviço de estacionamento de qualidade.
O que desencandeou procedimento investigatório pelo MPE (Ministério Público Estadual).
Das reclamações, as que mais se destacam, é a falta de investimentos e melhorias na infraestrutura da “zona azul”, nomenclatura dada ao estacionamento rotativo, e a falta de TAGs e colaboradores para venda de ticket.
Atualmente, 25 colaboradores prestam auxílio de cargas e recargas.
Tendo 5 pontos de vendas disponíveis: Realys Gráfica, Papelarium Papelaria, Vial Presentes, Banca Dorta, Caldo de Cana.
Conforme o contrato celebrado pela Prefeitura, a empresa EXP é obrigada a entregar mensalmente relatório dos serviços executados, valores arrecadados e obras necessárias, indicando as que são de responsabilidade da Prefeitura.
Segundo usuários, as calçadas de determinados espaços públicos, encontram-se em situação de miséria. A falta de sintonia entre Secretários revela cenário tenebroso, cujo o chefe do Executivo nos primeiros dois anos de mandato, aparentemente, ainda não conseguiu alinhar a equipe.
A Agetran encaminha ou deveria as solicitações à Secretaria de Obras, mas parece não dar muito certo.
O valor cobrado atualmente é de R$ 2,00 a hora para veículos que utilizem as vagas.
Em esclarecimentos ao MPE, a empresa justifica a atual condição dos parquímetros à falta de reajuste de tarifa, “nunca houve reajuste de tarifa, muito embora, a Concessionária tenha por reiteradas vezes, ao longo do contrato, solicitado a mera recomposição tarifária prevista em contrato”.
A empresa não apresenta plano de investimentos, mas argumenta que o reajuste impacta as finanças do município, e que a falta de recomposição da tarifa não permite o aumento de faturamento e consequentemente o pagamento de impostos que auxiliariam o município.
Com pouca entrega, mas com os ânimos exaltados, finaliza a empresa que irá buscar alternativa, que não seja mais a administrativa, para solucionar a situação do aumento e reajuste da tarifa. Sugerindo ingresso de ação judicial.
No procedimento instaurado para apuração de irregularidades, noticiam somente o Procon de Dourados, 34 registros de reclamações.
Redação 67News
Foto: Divulgação