Jovem de 18 anos teve alta médica após fazer procedimento cirúrgico no joelho direito e prestou depoimento nesta manhã (19), na 1ª Delegacia de Polícia.
Prestou depoimento nesta manhã (19), na 1ª Delegacia de Polícia, em Campo Grande, o amigo do empresário Marcel Costa Hernandes Colombo, de 31 anos, morto na madrugada do dia anterior, em um bar na região central. O jovem de 18 anos ressaltou que eles estavam no local com a intenção de conversar com o proprietário e “falar de negócios”.
“A testemunha disse que eles buscavam captar pessoas para investir em um negócio e pretendiam vender pacotes ao dono do local. Todos da mesa estavam trabalhando juntos, quando ocorreu o crime. Ele também não soube dar muitas características dos motociclistas, então nossas buscas são por mais imagens neste momento”, afirmou ao G1 a delegada Daniela Kades, responsável pelas investigações.
Na ocasião, Marcel morreu na hora. O jovem foi atingido no joelho direito e encaminhado para Santa Casa. Ele passou por um procedimento cirúrgico e teve alta médica no mesmo dia. Uma terceira pessoa também estava na mesa. No entanto, não foi ferida.
Dinheiro, armas e relógios apreendidos, em Campo Grande, MS — Foto: PF/Divulgação
Entenda o caso
O empresário foi executado no início da madrugada de quinta-feira (18), em um bar na avenida Fernando Correa da Costa. Ele era conhecido como ‘playboy da mansão’, em referência à casa onde morava e em dezembro de 2017 tinha sido preso pela Polícia Federal (PF) por importação ilegal de mercadorias .
O suspeito de fazer os disparos chegou e fugiu em uma motocicleta e até a publicação desta reportagem não tinha sido identificado.
Marcel Colombo é conhecido por ostentar vida de luxo nas redes sociais. A Polícia Federal (PF) apreendeu na casa dele, na data da prisão, dinheiro – dólares e reais -, moeda falsa, relógios, soco inglês e mercadorias que seriam vendidas e medicamentos importados. Foi preciso um caminhão baú para levar o que estava lá para ser apreendido. O empresário estava solto desde maio, conforme processo que responde na Justiça Federal.
Perícia no local onde o empresário foi executado em MS — Foto: José Aparecido/ TV Morena