Assassinato na fronteira cobrança de dívida termina em morte

Assassinato na fronteira cobrança de dívida termina em morte

Assassinato na fronteira deixou uma família em luto após o corpo de Diogo Jonatan Fernandes Dieguez, 33 anos, ser encontrado às margens da MS-165, em Aral Moreira, na noite de quarta-feira. A vítima havia saído de casa para cobrar uma dívida e não retornou, motivando registro de desaparecimento pela família.

Como ocorreu o assassinato na fronteira

O corpo foi localizado por volta das 19h em uma rodovia que margeia a linha internacional entre o Brasil e o Paraguai. Peritos da Polícia Científica constataram perfuração de disparo de arma de fogo na região da cabeça e encontraram um projétil deflagrado no local. Parte das roupas da vítima apresentava sinais de queima, o que acende a hipótese de tortura ou de tentativa de incineração por parte dos autores.

Suspeitos e dinâmica da cobrança

Segundo relatos prestados à família, Diogo havia sido contratado por um homem identificado como Maicon para cobrar uma dívida de um indivíduo conhecido como Paraguaio. Antes do desaparecimento, a vítima encontrou um terceiro indivíduo apelidado de Adolfinho, apontado como funcionário do devedor. A família informou que o devedor e um funcionário são os principais suspeitos e que ambos serão investigados pelas autoridades.

Registro e acionamento das autoridades

A Polícia Militar foi acionada por uma moradora de uma fazenda nas proximidades que localizou o corpo na margem da pista. A ocorrência foi registrada e as equipes de perícia realizaram o trabalho inicial no local. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Ponta Porã para exames complementares e identificação oficial.

Perícia, evidências e passos da investigação

Os laudos preliminares apontaram perfuração compatível com disparo de arma de fogo na cabeça e a presença de um projétil deflagrado no local dos fatos. A existência de vestígios de queima nas roupas será analisada pela perícia para verificar se houve tortura, queima após o óbito ou tentativa de ocultação de provas. As autoridades devem colher depoimentos da família, de testemunhas e de eventuais suspeitos para reconstruir a sequência dos fatos.

Medidas esperadas

Investigadores tendem a solicitar exames complementares do IML, buscar imagens de câmeras na região e apurar o contato entre a vítima e os suspeitos. Qualquer prisão ou identificação formal de autores será comunicada conforme o andamento das investigações.

Contexto local e riscos em áreas de fronteira

Ocorrências violentas em trechos de fronteira exigem atenção reforçada da polícia, dada a facilidade de acesso a rotas internacionais e a possibilidade de esconderijo. Em casos como este, a integração entre forças estaduais e federais, quando necessária, reforça as apurações e contribui para localizar responsáveis e apreender eventuais armas.

Repercussão para familiares e comunidade

A família de Diogo registrou boletim de ocorrência após o desaparecimento e acompanha de perto os desdobramentos do caso. A comunidade local, abalada, cobra respostas das autoridades sobre motivação e autoria do crime. A investigação segue em curso para esclarecer a participação de cada indivíduo mencionado e para identificar se houve coautoria ou cumplicidade.

O que se sabe e o que ainda precisa ser confirmado

Confirmado até o momento: a identificação da vítima, a constatação de ferimento por arma de fogo na cabeça, a localização de um projétil e a transferência do corpo ao IML de Ponta Porã. Ainda em apuração estão a motivação precisa do crime, a sequência exata dos fatos, a participação efetiva dos suspeitos arrolados e se as marcas de queima nas roupas indicam tortura ou tentativa de eliminação de vestígios.

As autoridades responsáveis apelam por informações de testemunhas que possam ter visto a vítima ou pessoas suspeitas na região durante a noite do ocorrido. Qualquer informação relevante deve ser encaminhada à polícia para auxiliar na elucidação do caso.

Este relato foi elaborado com base em informações oficiais e no depoimento de familiares, sem apontar conclusões antes da conclusão das investigações. O caso permanece sob análise das equipes de perícia e das autoridades policiais competentes.

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