Campo Grande presidirá 11 sessões do Tribunal do Juri no mês de fevereiro

As duas Varas do Tribunal do Júri de Campo Grande iniciam as sessões de julgamento de 2021 no próximo dia 2 de fevereiro. Ao longo do mês, está programada a realização de 11 júris populares, lembrando que, em razão da pandemia, estão sendo adotadas medidas de biossegurança com restrição de acesso ao público e depoimentos por videoconferência.

Com início a partir das 8 horas do dia 2 de fevereiro, pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, o primeiro julgamento do ano trata de uma denúncia de homicídio simples ocorrido no dia 9 de outubro de 2019, por volta da 1h50, na Rua São Borja, próximo de uma lanchonete no bairro Vila Rica, em que o réu é acusado de matar um homem com golpes de faca após uma discussão. Segundo consta, a vítima estava na companhia de um amigo transitando em via pública quando encontrou o réu, com quem tinha desavenças anteriores.

No dia 4 de fevereiro, também pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, vai a julgamento um réu capturado no início do ano passado na cidade de Faxinal, no Paraná, onde está preso até hoje. Ele estava foragido e é acusado de homicídio próximo a um campo de futebol na faixa de fronteira Brasil-Paraguai, onde teria efetuado três disparos de arma de fogo causando a morte da vítima. O crime teria sido motivado após o réu ver sua ex-namorada na garupa da motocicleta da vítima, passando a persegui-los até conseguir abordá-los e efetuar os disparos.

Apontado como líder de facção criminosa vai a júri no dia 10 de fevereiro, pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, por participação no homicídio e cárcere privado de dois jovens em Campo Grande após se submeterem a “julgamento” pelo chamado “Tribunal do Crime”. O réu é apontado como um dos chefes da organização que teria dado a “sentença” para a execução das vítimas.

Programado para o dia 11 de fevereiro, pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, está um caso de bastante repercussão social em que uma mulher é acusada de assassinar uma idosa na Capital. O crime ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2019, na Rua Sete, no bairro Jardim Carioca. A ré será submetida a julgamento acusada de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, além do crime de ocultação de cadáver.

Segundo a denúncia, a ré costumava prestar serviços à vítima, como transporte de carro, sendo que, no dia dos fatos, a idosa contatou a acusada para resolver irregularidades em compras realizadas com seu cartão de crédito. Durante o trajeto, a vítima teria descoberto que era a própria ré que estava utilizando indevidamente seu cartão para compras pessoais, de forma que as duas iniciaram uma discussão.

Na sequência, na região do “Polo Industrial”, a idosa conseguiu sair do carro, sendo que a ré a empurrou e, em ato contínuo, passou a golpear a cabeça da idosa contra o meio-fio da calçada, por diversas vezes, até matá-la. Ainda conforme a denúncia, com o intuito de ocultar o cadáver, a acusada arrastou o corpo da vítima até o fundo de um terreno na região e o escondeu em um local mais baixo, cobrindo-o com lixo, tendo, em seguida, empreendido fuga. A acusada responde ao processo presa preventivamente.

Ainda no dia 24 de fevereiro, pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, serão submetidos a julgamento acusados de integrarem organização criminosa, os quais seriam os responsáveis pelo assassinato de um agente penitenciário ocorrido no dia 11 de fevereiro de 2015, por volta das 5h45, na Casa do Albergado em Campo Grande. A vítima teria sido morta a mando de facção criminosa em represália ao tratamento que os integrantes da organização estavam recebendo nos estabelecimentos penais da Capital.

Fonte: Douradosnews