Coluna Reflexão – Natal sem Netflix, por Gustavo Emidio

Recentemente uma produtora de vídeos de comédia lançou seu mais recente e polêmico especial de natal, obtendo êxito em sua intenção em chamar a atenção para si, nem tanto êxito assim em sua insistente busca em tentar desmoralizar a pessoa de Cristo além de debochar do cristianismo e ferir o que há de mais sagrado no inconsciente coletivo, ou seja, a fé de um povo. Referindo-se à pessoa de Jesus, só se cumpre aquilo fora outrora predito pelos profetas: “Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum”. (Is 53:3) Já na ocasião de seu nascimento, considerado uma ameaça para Herodes, o grande. Na ocasião, em nome de seu reinado, tomara este medidas drásticas a ponto de perseguir inocentes para assim eliminar seu possível “concorrente”.

O Cristo, o qual a Bíblia retrata ter sido motivo de grande divergência entre os religiosos de sua época, de desprezo por meio dos descrentes, de medo por meio dos demônios, admiração por meio das multidões e de devoção por meio de seus discípulos. Muitas coisas eram ditas a Seu respeito, apontado como bêbado e amigo de pecadores à profeta, de blasfemo e endemoniado à rei, e agora mais uma vez insistem em dizer que Jesus é homossexual.

Ao ler os evangelhos evidenciamos que assim como atualmente não faltaram opiniões a respeito quem é Jesus, as quais são manifestadas por inúmeras motivações, seja de promover polêmica, agradar e atrair pessoas em nome do ridículo, a insanidade em ferir a fé de um povo em nome do “humor”, ou o próprio desespero de quem não pode mais contar com a tal Lei Rouanet.

Particularmente creio que o que estão dizendo a respeito de Jesus por aí não nos afeta tanto quanto aquilo que muitos que se dizem cristãos dizem a Seu respeito por aí por meio de uma vida que nada condiz com a proposta cristã. Não me refiro àquilo que palavras proferem aos ouvidos, mas aquilo que é pregado olhos daqueles que nos lêem enquanto cartas vivas conhecidas e lidas por todos os homens. (2Co 3:2)

Não quero consentir com este tipo de produção e lamento evidenciar a possível extinção daquele antigo e talvez remanescente humor que extraía gargalhadas tanto de uma criança inocente como de um adulto e que prezava assim pelo respeito à família. Confesso não me surpreender com o fato de pessoas que estão longe de conhecê-lo zombarem do nome de Jesus tanto quanto me espanto com o antagonismo daqueles que afirmam ser adeptos de uma fé cristã, denunciam o musical da Netflix e ao mesmo tempo também ridicularizam a fé cristã por meio de atitudes que trazem escândalo e difamam ainda de forma mais trágica a imagem do nosso Deus. Esta seria uma ótima oportunidade para muitos em remover primeiro a trave do teu olho; e então ver bem para tirar o argueiro do olho do outro. (Mt 7:5)

Neste natal, independente de qualquer produção idealizada por pessoas alienadas do criador, possamos cultivar a consciência de que um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. (Is 1:9) Em sua palavra devemos debruçar, em sua presença buscar alegria e satisfação. Com Ele devamos aprender, dele devamos beber e nele precisamos permanecer.

Em relação ao que o mundo diz, estejamos seguros e acalentados no que a própria história ensina, pois todos aqueles que se levantaram contra o nome de Jesus passaram enquanto Cristo permanece e permanecerá em seu trono pelos séculos dos séculos.

Nesta data especial, fica para você o conselho de cultivar sua fé no verdadeiro sentido da vinda do filho de Deus e jamais permitir que este tipo de humor entre em sua casa, nem mesmo pelas portas dos fundos. Feliz Natal!!!

Autor do livro: Transforme-se de dentro pra fora

@gustavoemidio_

Gustavo Emidio, pastor e escritor