“Dourados vai ter um Restaurante Popular e vai garantir o Prato na Mesa”, comemora Tânia Cristina

Nesta quarta-feira (07), o presidente da Câmara Municipal, Laudir Munaretto (MDB) sancionou o projeto de lei nº 147/2023, proposto pela vereadora Tânia Cristina (PP) que cria o Restaurante Popular de Dourados, chamado “Prato na Mesa”.

De acordo com a parlamentar, “hoje o município sai vitorioso, a população menos favorecida, principalmente, com a implantação do restaurante vai ter garantida a dignidade da pessoa humana. O restaurante será utilizado como importante ferramenta na melhoria da qualidade de vida da população, pois disponibilizará comida de qualidade a baixo custo, atendendo número expressivo de pessoas”.

Tânia Cristina diz que para aprovação do projeto, superou alguns enfrentamentos, para não colidir em inconstitucionalidade, “o restaurante será gerenciado pela Secretaria de Assistência Social, em ação conjunta com a Secretaria Municipal de Agricultura Familiar, que vai contar com a implantação de Banco de Alimentos de produtos adquiridos e operacionalizados pela agricultura familiar. Em relação ao valor, quantidade, horário e cadastramento dos beneficiários, serão regulamentados pela Prefeitura”.

Conforme a parlamentar, o município conta com orçamento para realização do projeto, e pontua, “o prefeito Alan Guedes (PP) era contra a criação do restaurante, a senadora Soraya Thronicke havia destinado R$ 1,5 milhão para construção do Restaurante, mas, de acordo com a assessoria da senadora, a emenda não chegou ao município, porque muito provável não foi aprovado pelo prefeito pelo custo futuro de manutenção do projeto, o que não condiz com a realidade, para mim representa mais a falta de vontade, recentemente, vimos um repasse da Prefeitura de quase R$ 1 milhão para um time de futebol do município”.

Segundo o projeto, a criação do Restaurante Popular Prato na Mesa trará grande incremento na economia local, pois os recursos economizados com a alimentação, serão direcionados para outras áreas, beneficiando assim o setor comercial e de serviços, gerando, por consequência, maior movimento na economia e maior arrecadação para o Município, garantindo melhoria no desenvolvimento humano das pessoas e significativa redução de gastos públicos na área da saúde, uma vez que a alimentação seguirá dieta de nutricionista.

Tânia Cristina, conclui, “o prefeito era contra o projeto, não vetou porque perdeu o prazo, não sancionou por conta da vaidade, mas, a Câmara exerceu o seu papel, sancionou, e agora é lei, tornou-se uma obrigação para o município, meu papel agora é cobrar a construção do restaurante”.

Redação 67News