Menina operada após passar Super Bonder no olho recebe alta

A pequena Sofia Gabriele, de dois anos, que passou por cirurgia ocular na manhã desta terça-feira (21/6), no Hospital de Base do Distrito Federal, recebeu alta e continuará o tratamento com um oftalmologista. A menina aplicou cola Super Bonder nos olhos enquanto brincava em casa na quinta-feira (16/6), no P Sul, em Ceilândia.

Segundo a mãe da criança, Naiane de Souza, 34 anos, os médicos precisaram remover todos os cílios do olho direito da criança. O procedimento era delicado, pois havia risco de lesão na córnea. “Até então, acreditamos que não há sequelas. O olho está bom, mas não tirei o curativo para poder verificar, apenas confiei no milagre”, aponta Naiane.

Na manhã desta terça-feira (21/6), a menina chorou e queixou-se de dor na cabeça e ouvido, devido possível inflamação no olho. A família ficou apreensiva com os riscos de sequelas na córnea da criança. Apesar disso, a mãe comemorou a cirurgia:

“Estou muito aliviada e super feliz com o resultado. Era uma cirurgia bem simples e rápida, realmente nós não entendemos o motivo de terem demorado tanto para fazer. Se ficasse mais tempo com cola no olho, não sabemos o tamanho das consequências para a Sofia”, comenta Naiane.

Coca-Cola no olho

O acidente aconteceu na quinta-feira (16/6). Ao perceber que a criança estava com cola no olho, a mãe da menina, Naiane de Souza, 34, iniciou os primeiros socorros e lavou os olhos de Sofia; em seguida, entrou em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que a levou para o Hospital de Base.

A equipe médica examinou Sofia e informou que Naiane deveria voltar para casa e lavar os olhos da criança com Coca-Cola. Somente depois de passar por avaliação em uma clínica especializada, a cuidadora de idosos descobriu que a garota teria de passar por um procedimento cirúrgico no olho direito.

“A orientação foi que a gente passasse refrigerante nos olhos e nas mãos dela e fizesse compressa com água morna. A gente até passou nas mãos e os dedos descolaram, mas a gente não ia aplicar nos olhos. Os médicos fizeram pouco caso”, contou Naiane.

Fonte: Metrópoles