Motoentregador executado com 12 tiros e pisado na cabeça

Motoentregador executado com 12 tiros e pisado na cabeça

Motoentregador executado com 12 tiros foi alvo de uma execução no fim da tarde na Rua Praia Grande, no Jardim Aquarius II, em Campo Grande. A vítima, identificada como Gustavo Fernandes Ribeiro, de 30 anos, foi atingida por disparos de pistola calibre 9 mm e, segundo testemunhas, teve a cabeça pisada pelos autores antes que eles fugissem em motocicleta.

Execução e levantamento da perícia

De acordo com o boletim de ocorrência e com o levantamento inicial da perícia, equipes encontraram 11 cápsulas deflagradas e uma munição intacta no local. Os ferimentos contabilizados pela perícia indicam perfurações no braço direito e esquerdo, na cabeça, no rosto e duas nas costas, totalizando cerca de 12 entradas. O capacete do motoboy foi recolhido com diversas marcas de tiros, evidenciando a violência do ataque.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos. Peritos do Instituto de Criminalística realizaram os procedimentos técnicos no local e registraram as evidências que já fazem parte das investigações.

Testemunhas e reação no bairro

Moradores relataram ter ouvido várias rajadas de tiro e saído de casa para verificar a origem do barulho. Uma testemunha de 38 anos disse ter inicialmente confundido os estampidos com fogos de artifício e, ao verificar, encontrou o autor na garupa efetuando mais disparos e pisando duas vezes na cabeça da vítima antes da fuga. Outra moradora, de 61 anos, afirmou que o crime aumentou o medo entre os moradores e mudou a percepção de segurança no bairro.

As declarações das testemunhas serão utilizadas pela polícia para tentar identificar a motocicleta utilizada na fuga, a sequência dos disparos e a dinâmica do crime. Imagens de câmeras de segurança próximas ao local foram recolhidas e também serão analisadas.

Coleta de provas

Além das imagens de vídeo, agentes apreenderam o aparelho celular da vítima. Esses elementos devem ajudar a compor a linha do tempo do crime, confirmar deslocamentos dos autores e, possivelmente, identificar pessoas que tenham relação com o caso.

Investigação policial

Equipes da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) e do GOI (Grupo de Operações e Investigações) estiveram em diligência na manhã seguinte ao crime. As investigações iniciais concentram-se em levantar informações sobre autoria, motivação e possíveis conexões da vítima que possam explicar a execução.

As autoridades ainda não divulgaram suspeitos presos ou identificados. A investigação trabalha com as evidências reunidas no local, depoimentos de testemunhas e o material eletrônico recolhido, que será periciado para buscar elementos que apontem para os responsáveis.

Registro de antecedentes e possíveis motivações

Segundo apurações preliminares, a vítima possuía passagens por receptação, ameaça e porte de drogas, além de uma condenação por tráfico de drogas cuja extinção da punibilidade ocorreu em 2017. A extinção da punibilidade significa que a condenação foi encerrada legalmente naquele ano, mas não elimina o registro de antecedentes. Até o momento, a polícia não confirmou se essas passagens estão relacionadas ao homicídio.

Investigadores costumam checar histórico de conflitos, vínculos e ocorrências anteriores à procura de motivações. No entanto, a presença de antecedentes não implica automaticamente relação causal com o crime, que pode decorrer de disputas pessoais, acertos de contas ou outras circunstâncias a serem apuradas.

O que se sabe até o momento

  • Vítima: Gustavo Fernandes Ribeiro, 30 anos.
  • Local: Rua Praia Grande, Jardim Aquarius II, Campo Grande.
  • Arma: disparos de pistola calibre 9 mm (apuração inicial).
  • Ocorrências no local: 11 cápsulas deflagradas e uma munição intacta.
  • Dinâmica: dois ocupantes em motocicleta; garupa efetuou os disparos e pisou na cabeça da vítima.
  • Provas recolhidas: imagens de câmeras de segurança e celular da vítima.
  • Investigação: conduzida pela DHPP e GOI, com apoio de peritos.

A polícia pede que eventuais testemunhas ou pessoas com imagens do momento da fuga entrem em contato com as autoridades para colaborar com as investigações. Informações pontuais podem ajudar a identificar o veículo, características dos autores e rota de fuga.

O episódio reacendeu a preocupação de moradores sobre a segurança no bairro e a necessidade de respostas rápidas por parte das forças de segurança. As investigações seguem em andamento e novas informações poderão ser divulgadas conforme a apuração avance.

Essa matéria usou como fonte uma matéria do site Jornal Midiamax