Murilo vê Aquário como desafio e “portas abertas” com ministros de MS

Secretário de Estado de Infraestrutura e vice-governador de Mato Grosso do Sul, Murilo Zauith (DEM) disse ter no Aquário do Pantanal, iniciada em fevereiro de 2011 e que até o momento não foi entregue à população, o principal desafio de sua gestão como titular da pasta. 

Em entrevista à rádio CBN de Campo Grande na manhã desta quinta-feira (3/1), ele falou sobre a importância da obra para o Estado e lembrou a proximidade com os correligionários nomeados como ministros pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), Tereza Cristina (Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde), onde entende que terá ‘portas abertas’ em Brasília (DF). 

“Ontem, quando cheguei na reunião com os secretários, disse que, no meu modo de ver, essa obra [Aquário do Pantanal] é muito emblemática e será um cartão de visita não só para Campo Grande, como para Mato Grosso do Sul. Ali as pessoas vão conhecer a diversidade do nosso Pantanal. O governador [Reinaldo Azambuja] também pensa dessa forma. Então eu assumi a parte técnica e vamos fazer uma comissão com outras secretarias envolvidas para terminar esse projeto, escalando e quebrando as dificuldades”, disse.

Em relação a proximidade junto aos ministros do DEM – partido a qual Zauith preside em MS -, o vice-governador e secretário citou a possibilidade de conversas por melhorias nas estradas rurais e o término de dois grandes hospitais em construção, os regionais de Três Lagoas e de Dourados. 

O primeiro está em fase mais adiantada, enquanto o segundo teve ordem de serviço assinada no ano passado. 

Diferença

Murilo Zauith foi vice-governador no primeiro mandato de André Puccinelli (MDB), entre os anos de 2007 e 2010 e retorna ao cargo, agora ao lado do reeleito Reinaldo Azambuja (PSDB). 

Essa, segundo ele, é a principal diferença entre as duas situações. 

“Em 2007 iniciávamos um governo. Pegamos o Estado com um ‘norte’ e implantaríamos ali uma outra maneira de governar, com novos projetos. Agora não! Ontem no primeiro contato com os outros secretários disse que me sentia um ‘peixe fora do aquário’, porque é uma continuação dos trabalhos”, afirmou na entrevista.