Ontem foi comemorado os 87 anos da cidade de Dourados. Cidade pujante, de gente trabalhadora, mas que, por falta de sorte, desguarida de Administração Pública eficiente.
Muito se fala sobre mobilidade urbana, de repente, pela assiduidade do Prefeito “viajante” que muito discute a temática em ares internacionais e interestaduais.
Sempre com a mochila nas costas, preambulou pela Europa afim de entender o que não dá certo em Países desenvolvidos, que possuem mobilidade urbana eficiente, para trazer à Dourados a consciência do que não fazer, quando se trata de mobilidade urbana. Se esquecendo, contudo, que no período dos seus primeiros dois anos de mandato, nem o básico tem sido feito. De forma inútil e sempre reconhecida pelos douradenses, reclamações nas rádios não faltam.
Ainda semana passada, esteve em São Paulo no projeto AcessoCidades realizado pela Frente Nacional de Prefeitos, onde falou “sobre boas práticas para orientar gestores na promoção de políticas públicas de mobilidade urbana”.
A inconformação dos douradenses reside no significado de mobilidade urbana a grosso modo, estar relacionada “a capacidade de deslocamento de pessoas dentro do espaço urbano” – quando na atual gestão que aborda tanto o assunto, as ruas da cidade se encontrarem em petição de miséria, em grande parte, intransitáveis.
Constantemente, há notícia de condutores e transeuntes que tenham sofrido algum tipo de acidente por conta dos buracos, bem como, danos materiais aos veículos, como empenamento de roda, pneu furado, colisão motivada pelos desvios de buracos, dentre tantos outros.
Os 87 anos de Dourados, devem ser comemorados num mister de alegria com tristeza, alegria pelo povo trabalhador e esperançoso, e tristeza pela condição que a cidade se encontra, abandonada.
Redação