Pecuarista morta asfixiada em condomínio de luxo queria demitir funcionária envolvida em crime

A pecuarista Andreia Aquino, de 38 anos, morta asfixiada no dia 28 de julho, em um condomínio de luxo, em Campo Grande, por um plano arquitetado pelas funcionárias que trabalhavam na residência, já desconfiava de Lucimara Neves – uma das funcionárias e amante da vítima. O cunhado de Lucimara foi preso, nessa segunda (1º), em Dourados. As duas envolvidas no crime já foram encaminhadas para o presídio feminino.

Áudios obtidos pelo Jornal Midiamax demonstraram que Andreia desconfiava de Lucimara e queria demiti-la. “Ah, não! Ninguém vai palpitar, principalmente, empregada”, dizia Andreia na mensagem que havia enviado a um familiar. Ela ainda falava que queria trocar de funcionária, mas antes precisava achar outra empregada.

Andreia estava à procura de uma funcionária de confiança para lavar, passar, fazer a comida. Na mensagem, ela ainda falava que Lucimara só estava na casa porque devia serviço para a pecuarista, já que quase não trabalhava mais.

Em uma mensagem enviada pela prima de Andreia, há o relato de que a pecuarista afirmava que preferia morrer a assinar qualquer papel, já que tudo que ela tinha era do filho. A mensagem se referia a documentos que a irmã de Andreia queria que ela assinasse para quitar uma dívida de venda de gado, no valor de R$ 8 milhões.

Ainda segundo informações, quando teriam ido até à casa de Andreia para entregar papéis a ela, a pecuarista não teria recebido, mas teria flagrado quando Lucimara deliberadamente recebeu os documentos.

Fonte: Midiamax