O veículo Fiat Toro levado por bandidos armados durante um assalto, no estacionamento de uma farmácia, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, foi recuperado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Corumbá – a 444 quilômetros de Campo Grande.
Dois ladrões foram presos durante uma barreira policial, e o carro seria levado provavelmente para a Bolívia. Pai e filho foram sequestrados por volta da meia noite no estacionamento da farmácia, quando miam comprar medicamentos.
As vítimas foram abordadas por três ladrões armados e ficaram em cárcere privado por aproximadamente seis horas, sendo libertados na região do bairro Buriti. O carro foi levado e recuperado horas depois por equipes da PRF. O nome dos presos ainda não foi divulgado.
A delegada da Defurv (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), Aline Sinott, disse que o sequestro de pai e filho pode ser um represália por parte de uma quadrilha ser presa, em Campo Grande, especializada neste tipo de crime.
9 membros da quadrilha especializada em sequestro e roubo de veículos foram presos. As últimas prisões aconteceram na madrugada de 31 de julho, após o sequestro de uma advogada na Rua Euclides da Cunha.
As investigações tiveram início, no dia 25 de junho, após o roubo de uma Hilux na região do Coophatrabalho, em que a vítima foi mantida em cárcere privado.
A camionete foi recuperada e Leandro Silva de 33 anos, registrado como motorista de aplicativo, foi preso pelo crime no dia 4 de julho.
Em todos os casos as vítimas eram sequestradas e mantidas em cativeiro até que os veículos chegassem na Bolívia. Segundo a polícia, cada integrante da quadrilha tinha uma função estabelecida previamente.
Os dois internos do Sistema Penal encomendavam os crimes, Davi, Michael e Abraão, além de outros dois suspeitos já identificados que ainda não foram detidos, eram responsáveis pelo sequestro e roubo.
Leandro e Ricardo que são motoristas de aplicativos eram contratados para dirigirem carros de apoio, levando e buscando os autores dos crimes em casa, além de outros serviços. Fernanda, Gislaine e Jessyka auxiliavam na articulação entre os executores do crime, cárcere e também tráfico de drogas.
Ronaldo e Jhonatan Fermino eram responsáveis por entregar os veículos na Bolívia. Os detentos que seriam mandantes do crime foram presos em 2018 também por participarem de roubos de veículos em Campo Grande.