Nesta segunda-feira (15) na 11ª Sessão Ordinária de 2024, a vereadora Tânia Cristina (PSDB) cobra esclarecimentos ao funcionamento noturno das Unidades Básicas de Saúde do município de Dourados.
Em requerimento apresentado, solicita informações a despeito das unidades que disponibilizam de atendimento noturno, a existência de médicos plantonistas, clínicos gerais, especialistas e pediatria.
De acordo com Tânia Cristina, “as reclamações recebidas, são, que a administração nunca toma as devidas providências na sua plenitude. Conforme informações recebidas por populares, agora que supostamente temos algumas unidades de saúde abertas à noite, não temos médicos para fazer os atendimentos e prescrever os medicamentos”.
A parlamentar rememora que, “a Prefeitura celebrava, com a abertura das Unidades em expediente noturno, que aliviaria a sobrecarga existente na UPA, pois na maioria dos casos de pacientes que procuram a UPA, não se tratam de casos de urgência”.
Entretanto, “pergunto, os casos de urgência e emergência ficam agora exclusivamente direcionados a UPA? Essas unidades de postos de saúde abertas em período noturno, não irão atender as emergências? O que irão atender? Porque comprovada a falta de médicos nessas unidades, como fica a situação dos pacientes? Sendo o atendimento da UPA exclusivo para urgências e emergências”.
Tânia Cristina, mostra preocupação, pois “quem chegar lá (UPA) que não se adequar as duas triagens será direcionado para o posto de saúde de sua localidade, e se falta médico nesta unidade, o que esse paciente deve fazer? Ligar para o prefeito e pedir o médico? Porque se não liga para o prefeito com certeza está ligando para mim, para saber o que está acontecendo com os atendimentos e olha que vou com muito gosto, vou com muita indignação, mas vou com gosto, porque meu papel é fiscalizar, e é lamentável os pacientes terem que ligar para pedir que fiscalize e cobre algo que deveria estar lá a disposição da população”.
Finaliza a vereadora, “quem procura seja a UPA ou um Posto de Saúde, não é por esporte, não é por lazer, se tivesse tempo disponível e sem dor ou problema de qualquer forma – a UPA ou qualquer unidade de saúde não seria a escolha preferencial do cidadão, ter que passar horas na fila, ter que passar por constrangimento, e humilhação, portanto, cobro respostas”.
Redação 67News
Foto: Reprodução Câmara
