Após a morte de Lázaro Barbosa, o secretário de segurança pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que o suspeito ameaçou atirar “na cara dos policiais” que faziam parte da força-tarefa.
Segundo Miranda, a primeira tentativa de abordagem aconteceu por volta das 22h deste domingo (27). Nesta segunda-feira (28), ele voltou a ameçar os agentes, trocou tiros e foi morto.
“Ele ganhou a mata, os policiais tentaram ir atrás dele, ele gritou que quem entrasse na mata levaria ‘tiro na cara’, hoje igualmente, mas houve a reação corajosa e técnica da polícia”, disse o secretário. A mochila encontrada com o suspeito foi encaminhada à perícia.
Ainda segundo o secretário, além da arma, foram encontrados R$ 4.400 com o suspeito. “Prova de que ele tinha rede de cobertura e outras pessoas estão envolvidas e poderiam estar preparando a fuga dele do estado ou até mesmo do país, mas isso foi evitado pela ação competente das policiais”, disse Miranda.
Segundo ele, a polícia trabalha com diversas linhas de investigação e há oito inquéritos abertos contra ele. “A polícia tem oito inquéritos abertos cuja autoria é atribuida a ele, e sabemos que tem participação de outras pessoas. As investigações vão continuar até o ponto final dessa história.”
Uma das linhas de investigação dá conta de que Lázaro teria contado com a ajuda da ex-mulher e da ex-sogra para fugir do cerco policial.
Para a polícia, o fazendeiro preso, suspeito de dar guarida ao foragido, é “um dos principais partícipes dessa organização”.
“Temos a linha de investigação que fala sobre a ajuda de Lázaro dada pela ex-mulher e ex-sogra, não sabemos se o fazendeiro é o chefe”, disse o secretário de segurança.