O ex-prefeito de Maracaju, Maurílio Ferreira Azambuja (MDB), está entre os alvos de prisão temporária dentro da Operação Dark Monkey, desencadeada nesta quarta-feira (22/9) na cidade.
A ação investiga suposto esquema de corrupção que teria desviado R$ 23 milhões dos cofres públicos naquele município entre os anos de 2019 e 2020, período de administração do emedebista.
Além dele, a Justiça decretou a prisão temporária por cinco dias, prorrogável por mais cinco do ex-secretário de Finanças Lenilso Carvalho Antunes, Daiana Cristina Kuhn, que também atuou na Secretaria de Finanças, Iasmim Cristaldo Cardoso, Pedro Everson Amaral Pinto, Fernando Martinelli Sartori e Moisés Freitas Victor.
Conforme nota encaminhada pela Polícia Civil, outros 26 mandados de busca e apreensão também fazem parte das ações da operação. Bens dos investigados também foram bloqueados.
O esquema
A Operação Monkey foi desencadeada pela Dracco (Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul) para investigar esquema de corrupção que pode ter desviado R$ 23 milhões dos cofres públicos de Maracaju.
O ex-prefeito de Maracaju, Maurílio Ferreira Azambuja (MDB), está entre os alvos de prisão temporária dentro da Operação Dark Monkey, desencadeada nesta quarta-feira (22/9) na cidade.
A ação investiga suposto esquema de corrupção que teria desviado R$ 23 milhões dos cofres públicos naquele município entre os anos de 2019 e 2020, período de administração do emedebista.
Além dele, a Justiça decretou a prisão temporária por cinco dias, prorrogável por mais cinco do ex-secretário de Finanças Lenilso Carvalho Antunes, Daiana Cristina Kuhn, que também atuou na Secretaria de Finanças, Iasmim Cristaldo Cardoso, Pedro Everson Amaral Pinto, Fernando Martinelli Sartori e Moisés Freitas Victor.
Conforme nota encaminhada pela Polícia Civil, outros 26 mandados de busca e apreensão também fazem parte das ações da operação. Bens dos investigados também foram bloqueados.
Conforme as apurações, foi constatado a existência de uma conta bancária usada de fechada onde houve a movimentação de mais de 150 repasses de recursos financeiros em menos de um ano.
Nesse negócio, integrantes do alto escalão da administração municipal emitiram mais de 600 lâminas de cheques, totalizando a quantia estipulada pelos investigadores, “sem qualquer lastro jurídico para amparar os pagamentos”.
Ainda de acordo com a Dracco, muitas empresas beneficiadas com o dinheiro não mantinham relação jurídica com a prefeitura (licitação, contrato ou meio legal que amparasse a transação financeira).
Também não foram encontradas notas fiscais relacionadas aos serviços prestados e os valores não eram submetidos a empenho de despesas.