O governador Eduardo Riedel (PSDB) participou nesta segunda-feira (27/03) na cidade de Dourados, da solenidade de comemoração dos 30 anos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), com a assinatura de contratos que garantem a liberação de mais de R$ 17 milhões.
Durante a solenidade o governador disse que a implantação do curso de Medicina no campus da UEMS em Dourados será analisada. A proposta foi anunciada pelo governador durante a campanha.
“Essa é uma discussão que é permanente na Universidade. Cada região, tem uma demanda específica, como de Medicina aqui na Uems. Tem outros municípios que demandam curso específico, mas em cada um deles, temos que avaliar a viabilidade”, disse em coletiva.
O prefeito Alan Guedes (PP), também participou do evento, e nas redes sociais, com grande satisfação, celebrou os 30 anos da Instituição.
“Parabéns UEMS pelos 30 anos. Tenho muito orgulho em ter me formado aqui e depois poder voltar como professor. Muito obrigado governador, pelos investimentos, agora queremos o nosso curso de medicina em Dourados para atender toda a nossa macrorregião. O povo da região sul de MS merece”, finaliza o prefeito.
A participação do prefeito no evento, marca contraponto a situação atual da Educação no Município, já que na quinta-feira (23/03), a Defensoria Pública ingressou na Justiça para garantir a designação de vagas em Escolas e Ceim’s à crianças, que na porta do mês de abril, ainda não possuem salas de aula para estudar.
No mesmo dia, foi criticado pelo vereador Elias Ishy (PT), pela falta de diálogo com a categoria da Educação.
De acordo com o parlamentar, o prefeito afirma que “está aberto ao diálogo para sugestões e dúvidas, mas na prática é diferente. O parlamentar também tem escutado as lideranças das mais diversas áreas que afirmam estar sem respostas às demandas (…) outra situação é a divulgação oficial, que dá a impressão dos assuntos terem sido discutidos ou resolvidos com as categorias quando, na realidade, não foram. Guedes se reuniu com alguns professores na semana passada, dia 22, mas a maior entidade representativa da educação no município, que é o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), não foi convocada para esse encontro que tratou do Projeto de Lei da Educação Especial”, finaliza Elias.
A dirigente sindical Kelly Cristina durante Audiência Pública no dia 23/03 na Câmara, aponta que, “uma proposta que é feita para meia dúzia de professores não representa a categoria”.
E por fim, o parlamentar, assevera, que o prefeito, “tenta passar a impressão nas redes e na imprensa, mas o que acontece está bem longe de ser um diálogo”, afirma Ishy.
Redação 67News (com informações assessoria)
Foto: Divulgação Redes Sociais