Com estrutura inovadora, Governo de MS mantém investimentos que garantem ensino de qualidade

Na sala de aula e nos demais ambientes das escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, alunos e professores vivenciam as melhorias proporcionadas pelos investimentos do Governo do Estado, que garantem ensino e merenda de qualidade, além de estrutura física e tecnológica inovadoras.

É na rotina escolar que estudantes e docentes usufruem de metodologias que auxiliam no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo para um ambiente saudável e garantindo uma experiência significativa para todos os envolvidos.

A Escola Estadual Sebastião Santana de Oliveira, no Bairro José Abrão, em Campo Grande, tem 250 alunos em período integral. A rotina escolar inclui aulas de robótica e também um dia de incursão na área rural, local onde parte dos alunos mora. As ações são desenvolvidas para aproximar os estudantes e proporcionar novas experiências que auxiliam o aprendizado.

“A grande maioria dos alunos mora nas redondezas. E aproximadamente 40% são da área rural, porque é a escola mais próxima para aqueles que estão no Ensino Médio. Com isso, e aliado a necessidade de aquisição de produtos da agricultura familiar para compor a merenda, desenvolvemos um projeto para aproximar os alunos da cidade com os do campo. É uma atividade realizada a cada semestre, e quando esses estudantes que vivem na área rural podem mostrar o dia a dia para os colegas da escola”, afirmou o diretor, Domingos Nogueira.

A experiência já trouxe mudanças para a perspectiva daqueles que só conheciam a área urbana e para os alunos que tiveram a oportunidade de apresentar o campo aos demais. “Meu pai tem um laticínio, na casa da minha vó tem vaca leiteira e meu avô está iniciando a produção de cebolinha e alface. Então eu mostro para os colegas, muitos não conhecem nada, e acabam aprendendo coisas novas. Por isso é bom que o projeto continue”, disse o aluno do Ensino Médio, Douglas Ferreira, 15 anos.

A escola passou por reforma completa – que durou 12 meses – e o retorno dos alunos e professores ao prédio, que foi totalmente reestruturado, aconteceu há um ano. “ Mudou muita coisa, principalmente em relação a climatização. Ter as salas com ar condicional foi o maior impacto para todos. Inclusive percebemos uma evolução dos alunos na questão da aprendizagem e da disciplina. Além da estrutura física como um todo”, disse o diretor.

Para os alunos, essa foi a grande melhoria proporcionada pela reforma e na rotina escolar, as diferentes formas de aprendizado também são lembradas. “Um dos pontos positivos da reforma foi a melhoria da horta da escola, que é usada para a aula de agroecologia. Então foi muito bom para todos”, afirmou a aluna Mariana Ramos, 17 anos.

Com métodos já utilizados ou novas tecnologias, todos os avanços são observados pelos alunos. “A aula teórica dentro de sala é boa, mas para de certos tipos de aprendizagem é sempre melhor ter uma aula mais divertida”, disse o aluno do 8° ano, João Gabriel da Silva, 12 anos.

A escola segue a expectativa, com o aprendizado estimulado pelas tecnologias que contribui também no comprometimento dos alunos. E é na sala de tecnologia e nas aulas de robótica que o empenho acontece de forma intensa. O professor relata que muitos dos estudantes passaram a compreender melhor os conceitos de física e matemática com as aulas práticas que incluem a construção de robôs.

“Eu incluí a robótica dentro do conteúdo de física. Quando tem estímulo, os alunos demonstram mais interesse. O trabalho inclui experiências, inclusive na sala de tecnologia e isso gera um interesse maior do que as aulas tradicionais”, disse o professor de Física, Leonardo da Costa.

Nas aulas de Física, os alunos constroem robôs a partir de peças de montar, que por meio de programação, executam funções e tarefas específicas. “Parte do problema é referente a programar as funções do robô. E além disso, os alunos também desenvolvem jogos. Em breve eles vão aprender sobre drones também”, explicou o professor.

Mudanças e investimentos

E na área central da Capital, na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, a tecnologia também está presente em todas as salas de aula, com lousas digitais que facilitam a interação do professor e dos alunos.

“Desde que instalaram as lousas digitais fixas na sala de aula, todo o trabalho ficou mais fácil. É excelente ter acesso a recursos básicos, como projetar um texto ou até entrar na internet para buscar algo interativo para o aluno, na hora. Ampliou as possibilidades, a gente consegue passar um filme, música”, disse a professora de espanhol, Ruth Bobadilha.