CMO comemora 33 anos com formatura milita

O Comando Militar do Oeste (CMO), organização militar responsável pela fiscalização e manutenção da fronteira oeste do País, celebra 33 anos hoje e realiza formatura militar, com outorga do Diploma Amigo do CMO a personalidades civis e militares que se destacaram pela amizade e cooperação com a própria instituição e as organizações subordinadas. A solenidade acontece esta manhã, no Campo de Parada General Plínio Pitalga, no Forte do CMO.

O CMO tem como comandante o general de Exército Lourival Carvalho Silva, que preside a solenidade, acompanhado de autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, civis, militares e eclesiásticas de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, áreas de atuação da organização militar.

Criado em 15 de outubro de 1985, a história do CMO, que surgiu a partir da 9ª Região Militar, se confunde com a história da criação da então Capitania de Mato Grosso em 1748, com a chegada do capitão-general Dom Rolim de Moura Tavares,com uma Companhia de Dragões, à região de Vila Bela da Santíssima Trindade, então a primeira capital da província, à margem do rio Guaporé, para proteção do limite fronteiriço no oeste brasileiro.

Cuiabá se tornaria capital apenas em 1835, porém, a história das organizações militares no então Mato Grosso, passa pela chegada do capitão da cavalaria portuguesa, Dom Luiz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, em 1771, nomeado Governador e Capitão-General do Mato Grosso e Cuiabá, que iniciou a defesa das fronteiras contra incursões externas, criando Fortes e lançando as sementes de povoações como o Forte de Coimbra e o Forte Príncipe da Beira; Albuquerque, que deu origem a Corumbá; Mondego, que originou Miranda e Vila Maria, a atual Cáceres.

Em 1823, com a Independência, o comando militar passou a chamar-se Governo das Armas da Província de Mato Grosso,que originou 9ª Região Militar e, após sucessivas transformações, chegou ao CMO da atualidade, que se orgulha não só pela consciência de conduzir nos ombros sua missão constitucional, mas, sobretudo, o legado cívico e moral de sua gloriosa história nessa rica e estratégica parcela do território nacional. Após lançar o olhar ao passado e dar um salto no tempo, se verifica o valor e o legado da presença militar na Fronteira Oeste.