Mais atraso: Retirada de canos que emperram obra na Presidente Vargas fica para terça-feira

A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) informou que somente na próxima terça-feira (9) deve dar início à retirada de tubulações que passam sob o trecho bloqueado da Avenida Presidente Vargas, em Dourados.

Ontem (2), quando o bloqueio completou três meses, o encarregado da obra de reconstrução da via, Silvio Alves Benites, revelou que somente depois será possível dar continuidade aos trabalhos de escavação.

Descoberto no dia 2 de abril, o buraco nessa importante avenida da cidade foi provocado pelo colapso das tubulações de águas pluviais por onde transcorre o Córrego Laranja Doce.

Na ocasião, o gestor de Obras da Prefeitura de Dourados, Jorge Torraca, explicou que a canalização existente já não comportava mais todo o volume d’água.

Em 20 de maio, a prefeita Délia Razuk (PL) decretou situação de emergência no Município de Dourados “em virtude de desmoronamento da canalização do Córrego Laranja Doce”, considerando “a necessidade de dispensa de licitações para aquisição de galerias celulares de concreto armado e execução de serviços de infraestrutura para a reconstrução da macrodrenagem para transposição do Córrego Laranja Doce, microdrenagem de águas pluviais e pavimentação asfáltica” da avenida.

Dias antes, em 16 de maio, a gestora havia assinado em Campo Grande o Convênio nº 005/2019 – SGI/COVEN nº 29.199/2019, por meio do qual o Governo de Mato Grosso do Sul comprometeu-se a repassar R$ 871.827,88 em duas parcelas iguais, de R$ 435.913,94, para obra.

Somente no dia 6 de junho a prefeitura divulgou o extrato do contrato nº 219/2019/DL/PMD, fruto da Dispensa de Licitação nº 016/2019, que resultou na contratação da Planacon para executar o serviço por R$ 496.557,75 no prazo de seis meses. E segundo o encarregado da obra iniciada no dia 14 passado, o cronograma que prevê entrega até setembro deverá ser cumprido.

Conforme apurado, ele explicou que somente após a retirada das duas redes de água de 250 e 150 será possível dar andamento ao trabalho de escavação.

“A metade nós já estamos concluindo, e a outra metade, depois que eles retirarem os canos, a gente termina.

Vai cavar a metade ainda”, detalhou. “Vamos escavar, depois aterra com pedra e concreto de 15 centímetros, e coloca a aduela, que é uma galeria de dois e meio de largura por dois e meio altura”. Somente depois o pavimento deve ser refeito.

“Antes o que tinha aqui era quatro tubos de 80, agora vai ficar cinco metros de boca. É um serviço para toda vida”, garante.