Mesmo com decisão da Justiça e ação da PRF, 4 trechos da BR-163 têm bloqueio parcial em MS

Quatro pontos de rodovias de Mato Grosso do Sul estão parcialmente bloqueados nesta terça-feira (1º), de acordo com o monitoramento da PRF (Polícia Rodoviária Federal). As interdições, mesmo que parciais, ocorrem após decisão da Justiça Federal que ordenou o desbloqueio das vias e “uso de força” da PRF para liberar o tráfego.

Ainda nesta segunda-feira (31), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, determinou reforço de policiais federais para normalizar o trânsito nas rodovias em todo o Brasil.

Logo às 6h desta terça, trechos estavam parcialmente obstruídos por caminhoneiros e manifestantes. O fluxo de  está sendo liberado gradualmente.

Não há nenhum local totalmente bloqueado ou com congestionamento longo.

Os pontos bloqueados são:

  • BR 163 km 256 – Dourados
  • BR 163 km 466 – Campo Grande
  • BR 163 km 490 – Campo Grande
  • BR 163 km 550 – Bandeirantes

Decisão da Justiça

Na segunda-feira (31), após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República em segundo turno, grupos de caminhoneiros iniciaram bloqueios em diversos pontos do país.

Na tarde de ontem, a Justiça Federal da 3ª Região ordenou a desobstrução em pontos de rodovias do Estado.

A decisão é do juiz Daniel Chiaretti, a pedido da União. Também na noite desta segunda-feira (31), o STF (Supremo Tribunal Federal) ordenou o desbloqueio das rodovias federais do País.

Pelo Twitter, Torres disse que a situação da paralisação é monitorada pela PRF e a Polícia Federal. Mais cedo, o MPF (Ministério Público Federal) defendeu a adoção de providências adotadas para manter o fluxo de veículos.

Início do desbloqueio

Após a decisão, equipes da PRF entregaram documentos com a normativa para lideranças e foi iniciada a desobstrução dos locais. Eles informam que sairão durante o período matutino por questão de segurança no trânsito. A BR-163, em Campo Grande, e outras rodovias de MS já foram liberadas.

Mais de 20 trechos ficaram interditados por manifestantes pró-Bolsonaro, que não aceitaram a derrota do presidente para a reeleição presidencial.