Presidente da CBF é investigado por assédio sexual e moral contra funcionária

A Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Diretoria de Governança e Conformidade receberam nesta sexta-feira (4) uma denúncia formal de assédio moral e sexual contra o presidente da instituição, Rogério Caboclo.

A acusação foi feita por uma funcionária que ocupa um cargo de confiança e trabalha há cerca de nove anos na CBF. No documento apresentado pelo escritório Ideses Advogados, que representa a suposta vítima, a defesa afirma ter provas dos fatos narrados e pede que o dirigente seja investigado e afastado. Os advogados também pedem investigação na Justiça estadual.

Em nota enviada à CNN pela assessoria de assuntos institucionais da CBF, a defesa de Rogério Caboclo nega as acusações: “ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio e vai provar isso na investigação da Comissão de Ética da CBF.”

CNN apurou que uma das acusações feitas pela funcionária teria acontecido na entrega do troféu ao campeão da Recopa, no ano passado. Na ocasião, o dirigente teria tido comportamentos abusivos.

CNN também apurou que há um mês a denúncia apresentada pela funcionária nesta sexta-feira seria de conhecimento de outros funcionários da CBF.