Na manhã de sábado (08), na programação do “Espaço Aberto” na Rádio Grande FM 92,1, apresentada por Osvaldinho Duarte, a vereadora Tânia Cristina (PP), discutiu assunto recorrente sobre a instalação pela Prefeitura de Dourados de equipamentos de videomonitoramento nos semáforos da cidade; e a proibição do uso dos equipamentos, por meio de lei municipal, aprovada com a participação de Alan Guedes (PP), quando ainda era vereador e Presidente da Comissão de Justiça, Legislação e Redação.
A vereadora pontua vontade e trabalho para que Dourados funcione, “se eles estivessem fazendo um bom trabalho, e os serviços públicos estivessem funcionando não estariam sendo cobrados”.
O Detran junto ao Governo do Estado, investiu, neste ano, R$ 35 milhões no Trânsito de Dourados. Entretanto, “diferente, do que a Prefeitura de Dourados tem feito, que é, jogar a responsabilidade para o Governador do Estado, a instalação tem contrapartida do município. A Prefeitura contratou empresa para instalação desse videomonitoramento por R$ 2,3 milhões. Então, não joga para o Riedel a responsabilidade, assuma o papel que a Prefeitura de Dourados tem no trânsito de Dourados”, assevera a parlamentar.
À reportagem, Tânia Cristina, diz, “aparentemente o Município de Dourados não possui engenheiro de trânsito, eu quero crer que não temos, porque é a unica justificativa para aberração que tem se deparado em Dourados. As reclamações da população são inúmeras, dentre elas, destaco, até quebra-molas com semáforos, no mesmo lugar, nós temos, ali na Av. Guaicurus, a Administração de Dourados, parece ser ao contrário”.
Na entrevista, a parlamentar ressalta a manobra da Prefeitura para desobedecer a Lei Municipal nº 4.128 de 2017, que proíbe a instalação de fotossensores em semáforos no Município de Dourados, em que a Assessoria de Comunicação inclusive produziu vídeo para explicar o que é videomonitoramento.
De acordo com o Contrato da Prefeitura junto a empresa responsável pela instalação do videomonitoramento, Tânia Cristina, passa a explicar a semelhança no funcionamento dos equipamentos, “o fotossensor fotografa a placa do veículo do infrator e possibilita que ele seja multado. Já o videomonitoramento, captura imagens, que podem flagrar qualquer tipo de infração de trânsito. Então te pergunto, qual a diferença entre um e outro? Apenas que um tem uma pessoa por trás do computador, que de acordo com sua leitura vai canetar a infração, enquanto o outro seria automático”.
Ainda ressalta, “meu objetivo não é garantir a insegurança no trânsito ou aplaudir imprudência e incentivar acidente, mas sim, defender que os condutores que abrem uma passagem pra uma ambulância ou dá uma freada brusca não fique à mercê de uma pessoa que está atrás de uma tela de computador entenda o que naquela situação na vida real, não tinha como agir diferente. Em grande parte dos municípios que instalaram esses equipamentos adaptaram os semáforos com temporizador digital de contagem regressiva, em Dourados em nenhum dos semáforos possui esse sistema de contagem regressiva, o que nos leva, ao único entendimento da indústria da multa”, finaliza a parlamentar.
Redação 67News com informações da Grande FM 92,1
