Marçal Filho apontou que a falta de gestão tem atingido os mais diferentes setores como o de infraestrutura, na recuperação da malha asfáltica da cidade, da iluminação pública, entre tantos outros
O vereador Marçal Filho (PSDB) ocupou a tribuna da Câmara Municipal na noite desta segunda-feira (3) para cobrar explicações sobre a crise financeira da Fundação de Saúde de Dourados (Funsaud), responsável pela administração do Hospital da Vida e UPA. Servidores da instituição ameaçam entrar em greve a partir do dia 15 se não receberem o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário, que já deveria ter sido repassado.
Em novembro de 2017 a prefeitura declarou emergência financeira da Funsaud por causa de dívidas de R$ 21,4 milhões – por mês a Fundação vem acumulando déficit que passa de R$ 1 milhão. “Precisamos saber o que vem sendo feito para sanar essa problemática. Os funcionários que trabalham na UPA e no Hospital da Vida não têm culpa da falta de gestão”, declarou o vereador.
Se não bastasse a falta de equipamentos e de insumos para atender os pacientes de forma eficaz, os servidores agora vivem com a incerteza de receber pagamento do 13º. Em julho deste ano o Conselho Regional de Enfermagem fez visita técnica no Hospital da Vida e constatou por meio de relatório que a unidade é um espaço “insalubre”.
Até o momento não há informações quando os servidores terão acesso ao décimo terceiro. A segunda parcela deve ser paga até o dia 20 deste mês. No ano passado os funcionários só conseguiram receber após a Câmara Municipal devolver parte das sobras do duodécimo, no valor de R$ 4 milhões, para a prefeitura de Dourados.
Para Marçal, a administração municipal deve se planejar e não deixar para última hora a busca de alternativa para sanar os problemas. “Está sendo preciso os servidores ameaçarem uma paralisação para a prefeitura tomar uma atitude. Todos sabem que no final do ano tem o décimo terceiro; esse mesmo problema aconteceu no ano passado e volta a se repetir”, criticou o vereador.
Marçal Filho apontou que a falta de gestão tem atingido os mais diferentes setores como o de infraestrutura, na recuperação da malha asfáltica da cidade, da iluminação pública, entre tantos outros.